Paula Bleier
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Mãe, mulher branca, disléxica, educadora e artista. Como artista transdisciplinar, trabalho com técnicas variadas, e transito com liberdade entre diversas categorias da arte contemporânea. As demandas são geradas pelos projetos e o suporte técnico escolhido para melhor acolher: Instalações, site especific, performance, escultura têxtil, cerâmica, pintura óleo, arte têxtil, gravuras em metal, técnicas mistas, vídeos e projeções (imagem/movimento), entre outras.
Acredito que o fundamento prevê a ação visível do que estabelece a estrutura invisível de qualquer construção, seja ela material, conceitual, espiritual ou ainda dos campos subjetivos dos desejos humanos.
O desenvolvimento da minha poética visual se articula na vontade de expressar o desconhecido, de um mundo aparentemente invisível, mas sensível e também filosófico. Penso a arte como linguagem que se anuncia nos sentidos do ser humano. Abordar o autoconhecimento com bases na Antroposofia[1] e estudos de George Gurdjieff[2] onde procuro interlocução entre as relações humanas contemporâneas do século XXI com os pensamentos de Edgar Morin e Paulo Freire rumo a uma educação livre e coletiva.
Me expresso como mãe e mulher, e elementos da natureza me provocam e motivam pesquisas e desenvolvimento de projetos.
Após ter cursado o ensino básico em escolas com bases no pensamento de Rudolf Steiner, inicio o curso de Artes Visuais em 1993-96 tendo aulas com Nelson Lerner e Dora Longo Bahia. No intervalo de dezesseis anos, 1997 a 2013, participo como produtora de arte e cenógrafa na realização de dezesseis longas metragens entre eles: "Bicho de sete cabeças" Laís Bodanzky e "O ano em que meus pais saíram de férias" Cao Hamburger. Em 2014 volto para diplomar-me em 2018 Licenciada em Artes Visuais, onde tive o privilégio de ser orientada nas aulas por Thiago Honório, Regina Parra, Galciane Neves, Caru Duprat, e me encontrei com as obras de Didi-Huberman, Edgar Morin e Paulo Freire.
O fazer é lido no movimento, exige movimento, e desta forma me vejo atuar no Devir e na eterna busca por minhas origens.